sexta-feira, 10 de junho de 2011

Desabafo

Em um único dia fui chamado de viado, filho da puta, bobo, pela mesma pessoa (que também me mandou ir dar). Detalhe: ela (ou ele, porque se trata de um homem) é, ou se diz ser, meu amigo. Sabem. eu não sei se sou uma boa companhia para se bater um papo via internet. Talvez as coisas que eu digo não agradem, ou meu esforço para manter o assunto o torne ainda mais maçante. Eu não tenho culpa, acho... E poxa, só estou querendo ser legal. Não vejo razão para ter alguém, que gosto, entre os contatos do meu MSN estando on-line e simplesmente ignorar. E se está lá com o status "Disponível" eu puxo papo, pergunto como foi o dia. Quero conversar! Se estou sendo chato, é só dizer. E muitas vezes sou chato, sei disso. Mas se sou chato e não tenho um bom papo, eu excluo a pessoa, não para satisfazer meu ego, e sim, porque assim estarei livrando a pessoa de mim! Acho que nem assim sou compreendido. Eu não quero ser um "estorvo virtual" para ninguém.

Eu exclui um dos meus maiores amigos virtuais dia desses. Tão amigo, que acabou ultrapassando uma linha nunca antes atravessada por ninguém, aquela em que a amizade ganha ares mais afetuosos e se torna algo próximo do amor mesmo. Eu já disse aqui que estou gostando dele. E, não é carência da minha parte, tampouco infantilidade, é um sentimento verídico, alicerçado pela distância entre nós.Ele é lindo, inteligente, estudioso, simpático... Se eu acabei me envolvendo, pode ser algo utópico, mas aconteceu o que eu faço? A proposta do blog é justamente a de "pegar amor não". Mas, caros amigos, eu peguei amor. Peguei mesmo. Podem me xingar de burro, e o resto... Podem atém me mandar ir dar, como ele fez, e é uma coisa que odeio, pois é humilhante. Mas estou gostando muito dele e ponto. Por isso o exclui. Primeiro por pensar que ele estava a ponto de me esganar se pudesse, e segundo porque esta coisa que antes parecia tão pequena e insignificante se tornou absurdamente grande, a ponto de eu não poder suportar.

Quero que ele saiba, se estiver lendo, que não foi ele o problema. Fui eu. Não imaginei que o fato de tê-lo excluído  iria ferir tanto seu orgulho. Mas quero ressaltar que eu sou realmente dependente de sua presença
quando estou On e não sei lidar quando por alguma maneira ele me ignora. Exclui porque pensei que talvez fosse gostar, mas como aconteceu o contrário, peço desculpas. Deixo claro também, que respeito o seu espaço. Nunca fiquei bravo quando pediu para sair porque iria fazer outra coisa... Essas coisas eu entendo. O que me entristece é ser esnobado por MSN, deixado no vácuo, que façam pouco do que falo, isto eu não gosto.

Ele disse que eu sou bobo e o excluo por tudo, Não é verdade, Não sou bobo e só exclui por achar que seria bom para nos dois. Eu me apeguei a ele, e ele não se apegou, tudo bem, entendo. Não quero ficar aguardando uma resposta dele e receber um misero "Ok" que não expressa nada. Sei que muitas vezes falta assunto e o que responder, mas basta simplesmente o dizer que entenderei. Mas fico triste, poxa! É assim que acontece com pessoas que gostamos. Agora, espero que possamos começar tudo de novo. A nossa amizade que eu gosto tanto. Estou disposto a tentar e esta pessoa está?

Acabei de ler uma dessas promoções bobas do Orkut que dizia: "Odeio não ter assunto com a pessoa que mais quero conversar!". Em letras garrafais, resumi tudo que sinto em relação a ele. Não ter o que dizer, é horrível, considerando que gosto gosto tanto dele! Nunca ninguém entendeu que quero apenas conversar e nada mais. Conversar, rir, trocar figurinha e dizer um "Até mais, se cuida...", quando a pessoa for sair. Pena que sou tão mal visto pelas pessoas, que me consideram infantil. E se ao invés de procurar entender meu lado, simplesmente me ofendem e me machucam com palavras duras, eu não posso fazer outra coisa que reagir.

Desculpem se está mal escrito, e está mesmo, é que escrevi sem prestar atenção, enquanto estava de cabeça quente. Um abraço a todos e uma noite noite! Beijos...

Especial: Dia dos Namorados

"Seja como for, ninguém vive sem amor!" Li essa frase certa vez no para-brisas traseiro de um fusca. Pode até ser um pouco cafoninha, mas é verdade. O ser humano necessita de amor para viver, e não me refiro apenas ao amor afetivo, mas também ao amor materno (que muitos de nós gays conhecemos bem), amor paterno, fraternal e enfim. O amor! É só o amor, só o amor que conhece o que é verdade! Como diria a sabedoria melancólica de Renato Russo. E para os que acham que a vida é difícil com ele, saibam que é impossível sem...

Não encaremos o Dia dos namorados como uma data depressiva. Se você faz parte do time dos que estão sozinhos, saiba, sua situação é semelhante a de muitos. Inclusive a minha, que passarei absolutamente solteiro e sem ganhar caixa de bombom, ursinho de pelúcia com coração escrito "Eu te amo" ou qualquer outro tipo de presente. Acho que tenho problemas com a palavra "Namoro". Até hoje, tive alguns relacionamentos curtos com meninos e meninas, mas por mais legal que eu tentasse ser, a coisa não fluiu bem. Não sei se sou eu...  Deve ser porque meus namoros foram com pessoas muito bacanas, mas nenhuma que eu amasse de verdade. E as que amo, geralmente me desprezam ou brincam com meus sentimentos. Fica ruim dessa maneira, não é?

Não vamos desacreditar no amor, porém. Pelo contrário, devemos ter fé de que um dia, quando menos esperarmos, uma troca de olhares e... Poow! O tão esperado amor acontece. O ceticismo não leva a lugar nenhum, a não ser a tristeza e solidão. E ninguém deseja ser triste.



O amor é um dos sentimentos mais bonitos e puros do ser humano. Quando estamos apaixonados, passamos a ser pessoas mais generosas, solidárias. A natureza fica mais bonita, as músicas ganham uma melodia mais harmoniosa. O céu azul e límpido fica mais bonito, o dia nublado, torna-se menos desanimador.



Uma reportagem da Revista Veja da edição 2184 - 29 de setembro de 2010, intitulada de "O ABC dos sentimentos", traz uma sistematização dos sentimentos e sua fórmula científica e química.

Dêem uma olhada no que é dito a respeito do Amor:

"Dizia o poeta Carlos Drumond de Andrade (1902-1987): "O amor dinamita a ponte e manda o amante passar." Amar não é e nunca será fácil. até o amor materno passa por suas provações. As complicações, em geral, advém de influências externas. Da perspectiva bioquímica, amar é de uma simplicidade comovente, mera questão de oxitocina. As substâncias ativam as áreas de afetividade, ajudando a estabelecer e a fortalecer os vínculos de afeição - seja entre mãe e filho, homem e mulher ou amigos. Quanto maior a produção de oxitocina, maior também a liberação de dopamina, a substância da alegria, responsável pelo controle do sistema de recompensa cerebral. Para a manutenção do amor romântico, a biologia fornece um prazo de validade - em média, quatro anos, o tempo exigido para a concepção, a gestação, o nascimento e os primeiros cuidados com o bebê. A natureza é pragmática."


Fragmento retirado da reportagem "O ABC dos ssentimentos" de Najara Magalhães.


Enfim, vamos valorizar o amor! Produzir muita oxitocina nesse final de semana e deixar o sentimento mais bonito que existe fluir... Olhar em volta, e perceber que há sempre alguém que queira compartilhá-lo com a gente. Basta apenas querer e acreditar... Se não houver uma brecha para que ele possa entrar, nunca deixaremos de acreditar que amor é muito mais que um simples substantivo abstrato.

Eu digo isso na condição de um cara que aprendeu a buscar. Eu me apaixono e me envolvo muito fácil. Não sei se é um defeito, mas provavelmente deve ser. Estou mais uma vez passando meu Dia dos Namorados sozinho. Trágico? É, pode ser, mas não desisti. Sinto que no futuro irei comemorar esta data e ao lado da pessoa que mais desejo. Não devemos desistir do amor... Fica aí o meu recado. Sei que estou bancando a Pollyana com esta minha visão super gracinha das coisas. Mas, acho que não adianta nada ficar pensando e vendo tudo pelo lado negativo. É ruim, e só nos torna seres humanos amargos. Por isso, sorriso no rosto e bora curtir a vida (seja sozinho ou acompanhado).

A rede social

Sexta-feira sempre é o dia mais entediante do colégio. Sério, ainda mais quando se trata de um dia chuvoso e frio, como foi o de hoje. Tive uma prova de Física daquelas pão pão, queijo queijo, super fácil, sobre Eletrização. Depois, na aula de Português, a professora, uma baixinha porreta e muito legal, levou todo mundo (nós do 3º. ano e o povo da 8ª.série) para o auditório do colégio assistir um dos filmes mais comentados do momento: A Rede Social, de David Fincher.


Para fazer uma crítica geral, sim, o filme é bom. A história é tão bem conduzida que às vezes esquecemos que se trata de um filme baseado em fatos reais. Quanto às atuações, bem, para os que esperavam uma atuação impecável de Justin Timberlake, pode ficar parcialmente decepcionado. Ele é a menor atração do filme, tão bem armado, na pele do polêmico Sean Parker (na vida real e no enredo do filme co-fundador do site de música Napster) mas continua gatinho, sexy e irresistível como nunca. 


O filme, lançado o ano passado, é sucesso absoluto até hoje, estando em 78 listas de melhor filme do ano. Seu roteiro foi baseado no livro The Accidental Billionaires do escritor Ben Mezrich e há referências da não-participação de Mark Zuckerberg e qualquer funcionário do Facebook na composição da obra.


Jesse Eisenberg (Mark Zuckerbrg da ficção)



Para mim, mesmo sendo um jovem bilionário, Mark (do filme e da realidade) não passa de um nerd pretensioso, solitário e despeitado. Sua genialidade deu origem a um dos sites de relacionamento mais utilizados da atualidade, porém, pelo que se vê no filme, tudo que ele conquistou foi em cima da boa vontade de seu melhor (e único) amigo Eduardo Saverim (no filme, encarnado pelo gatinho fofo Andrew Garfield) que é colocado quase o tempo todo como protagonista da história, enquanto o ego cada vez mais inflado de Mark em contrapartida, com sua genialidade, torna-o odiável ao longo da história.


Engraçado é ver que uma febre gigantesca como o Facebook, começou depois de um toco que Mark teria levado de sua namorada Erica Albright (Rooney Mara) e, embriagado, teria criado um website em que os alunos homens de Havard poderiam votar na garota mais bonita da Universidade. Do começo ao fim do filme. o loiro gatinho sofre com o desprezo da ex em relação a sua pessoa, evidenciando assim, ao término da produção, o quanto o dinheiro e fama conquistados por ele não conseguiram comprar o amor e a amizade.

                                                                                                        Andrew Garfield 
                                                                                                       (como o brasileiro Eduardo Saverim)
Não sei se foi essa a mensagem que o filme quis passar, mas acho que, pelo menos para mim, ficou claro o quanto uma amizade verdadeira pode ser destruída pela mesquinharia e egocentrismo tão comuns ao caráter humanos. Então, se você tem um amigo que estima muito, dê sempre valor a ele e não deixe que coisas como orgulho e dinheiro estraguem a amizade.
Todos sabemos que os relacionamentos amorosos podem até acabar, mas a amizade, está é e deveria ser para sempre.




Tenho que fazer um comentário a respeito da beleza de príncipe escandinavo de Andrew. Com seu topete impecavelmente emoldurado, ele me chamou atenção durante o filme, principalmente pelo jeitinho de gatinho atencioso e foto que ele faz transparecer. Graças a sua carinha de menino perdido no parque, eu senti muito mais peninha do Eduardo!




Assim como todo mundo, também tenho minha conta no Facebook, embora não mexa quase nunca. Não sou muito adaptável, então ainda continuo acessando mais meu Orkut, por achá-lo mais prático de usar e por usá-lo desde os meus 13 aninhos de idade!




Assistindo ao filme, percebi que tenho que dar uma repaginada básica na minha conta, trocar e adicionar fotos, mandar mensagens para os amigos e etc.




Como já citei aqui antes, a atuação de Timberlake no filme é bem mediana. Acho que ele é melhor cantando do que atuando, mas sua beleza é realmente cativante e chamativa. Talvez seja um dos mais bonitos do filme, disputando com Andrew. Parker, seu personagem, é problemático, festeiro e ambicioso. Através dele o Facebook ganha fama e se expande, mas isso acaba afastando Mark e Eduardo definitivamente. Ou seja, o cara se acha o fodão e é o pivô para a completa ruína da amizade dos dois rapazes...


Justin Timberlake (Sean Parker)

















Se você ainda não viu A Rede Social, então corra logo até a locadora mais próxima, porque o filme é muito bom. Se Francisco Junior recomenda, pode confiar! Aproveitem que o Dia dos Namorados está chegando e programem uma sessão particular de cinema com seu gato, com pipoca, cobertor, chá ou chocolate quente e é claro, muitos beijinhos!