Não sou tão estrangeirófilo a ponto de esnobar o cinema nacional. Para aqueles que se acham elitizados quando menosprezam as produções feitas em terras tupiniquins, saibam que há muitos filmes bons e de qualidade saídos aqui, sem precisar apelar para a realidade vulgarizante das favelas, presídios e subúrbios. Assim, o filme
A Mulher Invisível de Cláudio Torres entrou para a minha cota de filmes nacionais. Quase pirei quando vi os anúncios de que essa produção, sob a direção do gato Selton Mello que também estrela a série.
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Selton Mello (Pedro) e Luana Piovani (Amanda) |
Acompanhando os primeiros episódios da série, quase morri de rir com algumas cenas e situações que Pedro, personagem de Selton, se envolve por causa de Amanda, a esplendorosa mulher ideal e perfeita que só existe em sua imaginação. A interpretação hilária de Selton Melo e de Débora Falabella na pele de sua namorada OFICIAL compensam a canastrice frustrante de Luana Piovani que interpreta a personagem título. Duas características latentes de Amanda, que Luana não consegue transmitir ao público como se deve, é a de fatal e, principalmente invisível. A linda e loira, é apenas uma boazuda imaginária. Até a empregada da casa do meu ex-namorado dançando "Eu sei que eu sou bonita e gostosa" d'As Frenéticas consegue ser mais interessante... Tirando isso, a série é tão deliciosa e leve quanto o filme.
Acho que vou dar uma de Pedro e imaginar um Homem Invisível para mim. Um homem que seja carinhoso, forte, alto, gostoso, que me dê atenção todas as vezes que eu quiser e que de preferência, só eu possa ver! Ah, mas daí não iria ter graça, pois não daria para fazer inveja para meus amigos que curtem!
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